A comunica o do poder 2
O inesperado desenvolvimento e difusão da consciência associativa, associação de classes, vizinhança etc., mostram que foi quebrado, felizmente, o antigo conformismo e passividade da sociedade civil.
A história da comunicação, especificamente no Brasil, ergue-se formidável, toda uma tradição de monopólio e de manejo da comunicação pelas classes dominantes, dispostas a perpetuar os padrões de elitismo, privilégio, coerção e exploração e a comunicação foi apenas um dos meios empregados, junto com o nepotismo, descriminação educacional, tortura e outros.
Na manipulação da comunicação, as elites mobilizaram várias medidas, entre elas:
1. A comunicação dirigida: consiste na manipulação da linguagem, obrigatoriedade de certos significados, imposição de certos conteúdos, proibição de outros (censura).
2. Comunicação limitada: A comunicação sendo orientada para forçar as classes baixas a manterem seus códigos restritos. Envolvendo qualquer medida para a manutenção da ignorância das massas
3. Comunicação constrangida: Os esforços realizados por grupos privados e governamentais para estruturar e limitar a comunicação pública com a finalidade de conseguir que prevaleçam seus interesses
O governo ainda possui táticas para apartar a atenção do povo dos problemas de base, como programas de radio e de TV isentos de qualquer valor educativo e evitando assim o desenvolvimento da consciência crítica na população.
Essas afirmações nada tem haver com Deus e o Diabo. Na verdade são afirmações bastante inteligentes e uma crítica feroz à alienação da grande massa, o povo.
São apenas uma crítica às pessoas, principalmente à juventude alienada que não pensa, não questiona, não tem consciência do valor da própria existência e que adotam como verdade apenas o que veem na televisão. Eis o motivo pelo qual o autor nos diz:
Não penso, (crítica à população alienada. A grande massa é absolutamente incapaz de formar opinião pois é absolutamente manipulada pelos