A classe operária vai ao paraíso
Esta análise tem por finalidade realizar uma analogia estudado neste do filme A classe operária vai ao paraíso. Para isso iremos verificar o contexto político, histórico e social retratados no filme e traçaremos uma linha comparativa com o cenário político brasileiro do mesmo período em que ele se passa (década de 1970). Apresentaremos algumas faces da questão social manifestadas na obra e ainda, destacaremos em que ponto a linguagem não verbal reforça a mensagem do filme. Ressaltaremos também a influencia do ideário marxista (Manifesto do Partido Comunista) sobre o filme. Faremos ainda uma assimilação do filme com os livros Justiça e O mito da Caverna que compõem A República de Platão. (Educação e Tirania)
Apresentação
O filme “A classe operária vai ao paraíso”, retrata a realidade operária na década de 70, um período de transformações na Itália, país onde se passa o filme e em todo o mundo. Retrata a história pessoal e social de um operário, que perde um dedo em um acidente de trabalho e acaba se envolvendo com movimentos contrários a exploração capitalista.
O Filme caracteriza-se como o retrato da difícil situação em que vivem os trabalhadores fabris e apresenta as manifestações da questão social que, são representadas pela exploração e alienação da classe dominada pela classe dominante.
O filme se passa na Itália, no ano de 1971, e retrata a situação do país após a Segunda Guerra mundial, toda as suas consequencias como enfrentar a crise econômica, o avanço do capitalismo industrial, a importância da máquina, e a real situação do trabalhador neste período destacado na personagem principal, o operário Lulu Massa.
Lulu é alienado pela lógica do sistema capitalista, e prova disso é que ele esgota ao máximo sua força de trabalho, produzindo cada vez mais para a empresa sem se dar conta de que não recebe o justo por seu trabalho.
Massa é tido como funcionário padrão e dos demais operários