A ciência na modernidade
A forma como se espera resolução para os grandes problemas da humanidade e a concepção de progresso difundida através dos séculos, levou a definição de que ciência é algo que produz resultados, em que traga “respostas” concretas e também supere desafios.
As descobertas no campo da bio genética, os avanços tecnológicos, as inovações produzidas seja na área da saúde, da física, são exemplos de como a ciência é valorizada por sua capacidade de produzir soluções para a sociedade. Soluções essas que se transformam em produtividade, ou, seja, que se constituem em uma forma de tornar a vida humana cada vez mais dinâmica, atraente, ao mesmo tempo que trazem desafios maiores na busca de novas conquistas científicas, mais avançadas, inovadoras e ainda mais produtivas.
Tal fato demonstra como as ciências são “cobradas” para produzir resultados em suas pesquisas, de modo a atender aos requisitos da sociedade contemporânea, ocasionando consequentemente também uma disputa de domínio sobre o conhecimento.
Se procura nas ciências não exatas, uma exatidão, um caráter de produção e resolução de problemas, tipicamente presentes nas pesquisas das ciências exatas. Isso também ocorre quando procura cobrar das ciências sociais, as mesmas exigências das ciências naturais, de modo a garantir sua própria essência como ciência.
Desse modo, discutir a economia enquanto ciência no mundo contemporâneo, significa enfrentar as “cobranças” que se fazem presentes a ela, e que possa refletir sobre as situações em questão, tornando-se capaz de responder aos problemas de ordem econômica, ou então buscar inovações que possam ser produtivas ao homem moderno.
A atual crise européia, que tem ocasionado graves problemas econômicos nesses países, até bem pouco tempo, considerados grandes potencias desenvolvidas economicamente, e que tem gerado questões sociais emergentes como recessão e desemprego, essa situação é um exemplo de como se espera uma resposta, um