Fichamento Ciencias Politicas Giddens As consequencias consequencias da modernidade Mario Roberto Schauffert

FICHAMENTO SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA

AUTOR DO FICHAMENTO
Mário Roberto Schauffert

Referência Bibliográfica:
GIDDENS, Antony. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991. (p. 8 – 100)

Especificação do referente:
Compreender as consequências da modernidade no cenário atual e os fatores que influenciam na constituição da sociedade moderna.

Resumo do texto: De acordo com Giddens, modernidade se refere a “estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa” (p 8), impondo um padrão comportamental ao se espalhar pelos outros continentes. Muitos termos foram criados para determinar o período de transição que se deu no final do século XX, quando a modernidade chegou então ao seu limiar. Esse termos identificam mais um “encerramento” da era anterior do que a criação de uma nova era. Para Giddens, a visão de Jean-François Lyotard (p.8), se dá por não compreendermos os eventos vivenciados anteriormente, que nos parecem estar fora de controle. Para analisar isso, não precisamos criar novos termos, mas sim, “olhar novamente para a natureza da própria modernidade”, a qual não tem sido corretamente abrangida pelas ciências sociais. (p.9) As descontinuidades históricas são um traço marcante do desenvolvimento humano. O moderno e o tradicional, na visão de Giddens, não são excludentes entre si e seria ignorancia negar essa existência comum. O impacto causado na socieda geral pelas mudanças ocorridas nos últimos quatrocentos anos, são mais dramáticos e abrangentes do que em períodos anteriores, e não temos conhecimento suficientes para interpreta-las.
A descontinuidade da modernidade tem com frequência sido deixado de lado pela influência do evolucionismo social. Mas é preciso desconstruir a unidade desse evolucionismo. O ritmo das mudanças, o escopo da mudança, e a natureza intrínseca das instituições, são alguns dos traços característicos que nos fazem diferenciar as descontinuidades que separam o moderno do tradicional.
Os paradoxos