Modernidade da ciencias

707 palavras 3 páginas
MODERNIDADE ( 3. A CIÊNCIA )
Nos dois artigos anteriores vimos um fogão ultramoderno que não serve nem para cozinhar nem para assar, e um sistema operacional de computadores que nos obriga a seguir, passo a passo, seu rígido e ineficiente modo de fazer as coisas. Hoje discutiremos a evolução da ciência.
Do mesmo caldeirão cultural de onde saem tantas idéias que exaltam a modernidade, vem também a noção de que a ciência está evoluindo cada vez mais rápido, num ritmo que faz as eras passadas parecerem um marasmo de atraso e estagnação. Mas essa noção é inteiramente falsa! e a verdade é quase o contrário dela. Se compararmos nossos últimos 70 anos com um período equivalente – escolhido do século XIX ou do início do século XX – veremos que o avanço científico deles foi muito mais rápido e revolucionário que o nosso.
Até 1800 – ano em que o italiano A. Volta (Volt) criou a bateria – os conhecimentos sobre eletricidade restringiam-se quase que exclusivamente ao fenômeno da eletricidade estática: sabia-se dos materiais isolantes e condutores, da lei do quadrado da distância, e de quase nada mais. Ninguém imaginava que a eletricidade tivesse relação com o magnetismo, nem que ambos tivessem relação com a luz, nem muito menos que essas três coisas tratavam-se na verdade de distintas manifestações de um mesmo fenômeno: uma das quatro forças fundamentais de nosso universo: o eletromagnetismo.
Aí as coisas mudaram rápido: em 1820, Orsted descobriu que eletricidade e magnetismo estavam relacionados, e Ampère demonstrou a forma cilíndrica do campo magnético em volta de um fio elétrico. Em 1821, Faraday idealizou o motor elétrico; e, em 1831, o dínamo. Em 1845, Faraday ampliou a família da eletricidade-magnetismo trazendo para ela também a luz. Em 1862, Maxwell escreveu: (...) a luz consiste nas ondulações transversais do mesmo meio que é a causa dos fenômenos elétricos e magnéticos, e, em 1864: a luz é um distúrbio eletromagnético propagado (...) de acordo com as leis do

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