A Circula O Em Loja

Circulação em Loja
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo fixar, esclarecer e colocar em discussão a CIRCULAÇÃO RITUALÍSTICA.
Em toda seção Maçônica este ritual é praticado, porém pouco sabemos de sua origem, simbologia e critérios de execução, principalmente no tocante a aspectos ocasionais, como Iniciações e visita de Veneráveis, e sobre as teorias sobre o ideal comportamento do Irmão que a estiver realizando.
Muito deste trabalho fará uma releitura do Livro DO MEIO-DIA A MEIA-NOITE e será enriquecido por informações adquiridas por meio de entrevistas a IIr:. Maçons.
Subdividiremos este trabalho nos seguintes aspectos:
• Giro ritualístico;
• Circulação;
• Execução.
2. ASPECTOS:
2.1 GIRO RITUALÍSTICO
O interior de um Templo Maçônico tem como base a representação do universo. Isto pode ser facilmente identificado devido à utilização de pontos cardeais e da utilização ilustrativa da abóbada celeste.
A rotação da terra, como todos sabemos, é sinistrocêntrica o que nos levaria a questionar o motivo pelo qual realizamos nosso giro no sentido dextrocêntrico, ou melhor, para a direita, porém a justificativa para isto é a tradição, que tem como base antigos rituais que preconizavam as circulações no sentido do Sol, mas devemos nos ater que até a Idade Média o que se acreditava era que a Terra era o centro do universo (sistema geocêntrico) então aparentemente por se observar o sentido do Sol é que se introduziu o sentido dextrocêntrico.
A circunvolução é universal e representa a circulação em torno de algo sagrado sendo que as circulações sinistrocêntricas recebiam conotação de Magia Negra, ou seja, que se opõem a questão comentada acima.
Durante a circunvolução o ombro direito deve estar sempre virado para o altar dos juramentos.
Um aspecto importante descrito no livro DO MEIO-DIA A MEIA-NOITE é a justificativa para a abordagem das Luzes em Loja se dar sempre pelo lado esquerdo, assim como se dar inicialmente a palavra ao ouvido do lado esquerdo de quem as