A ciencia como meio de produ o

Vítor Freitas de Souza. N.:24. 3AT.
A teoria de Marx está baseada na conceito de forças produtivas. Esse conceito não é uma versão materialista de ideia nem uma relação subjacente a sociedade, e sim um fator que em conjunto com as relações de produção determinam o todo real da sociedade. As forças de produção são determinadas pela força de trabalho e os meios de produção, é preciso entender os meios de produção como técnicas, conhecimentos, ferramentas e máquinas que permitam ao homem modificar a natureza. De forma sintetizada força produtiva é a capacidade real dos homens vivos de, por meio do seu trabalho, produzir bens que garantam o bem estar social da população, ou em termos capitalistas de produzir mercadorias.
Entre tanto essa visão é a marxista de ciência, baseada no materialismo histórico. A visão predominante é a do idealismo histórico, a visão burguesa da ciência, essa concepção afirma que é na superestrutura, a esfera de espiritualidade e moral do homem, que se encontra o princípio da história e do homem, e trata a ciência como uma conquista do espírito humano, tudo isso baseado na ideia de que os acontecimentos na superestrutura independem dos acontecimentos da estrutura, das relações econômicas e das relações de produção. Note que esta visão não nega a ciência como instrumento para o progresso humano, mas torna a tecnologia um subproduto da ciência, um bônus a sua prática, a qual possui seu valor intrínseco e fim em si mesma. Nesse contexto tratar a ciência como um meio de produção é uma grande ofensa, já que assim ela deixaria de ser o fator determinante da sociedade e se tornaria uma consequência, tendo em vista que é baseado no materialismo histórico. O materialismo histórico toma como fator determinante da sociedade a economia, e trata os acontecimentos da superestrutura como reflexo dela, acontecimentos como a moral vigente e a ciência. Uma influi na outra mas nenhuma é subjugada.
Tal divergência criou vertentes em relação a categorização da