A cidade e as Serras
Escrito em primeira pessoa, A Cidade e as Serras,é um romance de Eça de Queirós, sobre a última fase do escritor. Abandonando a crítica pesada que fazia à sociedade portuguesa da época. O titulo já explica o enredo. No livro, Eça de Queirós faz uma comparação entre a vida ‘’rica’’e agitada de Paris e a vida tranquila e ‘’parada’’ na cidade de Tormes. Destacando o realismo.
A narrativa se passa no século XIX, quando Paris era considerada a capital da Europa e o centro do mundo. Portugal, no entanto, se mantinha como um país agrário e decadente. O narrador-personagem, José Fernandes, é quem conta a história do amigo Jacinto. A história começa com dom Galião, grande proprietário que, ao escorregar numa casca de laranja, é socorrido por dom Miguel. Neste dia em diante, o Jacinto Galião, torna-se partidário fanático do príncipe. Dom Galião acabou se mudando de Portugal para Paris, levando consigo Grilo, futuro criado de Jacinto. Em Paris, o filho de dom Galião, Cintinho, fica uma criança doente e triste. Quando cresce, sua tristeza não melhora. E toma uma decisão de ir se curar no campo, porém morre três meses antes de nascer Jacinto, seu único filho. Quando Jacinto filho cresce, fica um menino forte, saudável e inteligente. Na faculdade, seu colega Zé Fernandes (o narrador) o apelida de “Príncipe da Grã-Ventura”, mas Zé Fernandes, também se deixa levar por Paris, ao ser dominado uma paixão por uma prostituta. Assim, mostra que a cidade de Paris que transformou Zé Fernandes num escravo de seus instintos. Depois segue uma série de episódios que mostram o ridículo que se escondia sobre a grande superioridade dos parisienses. Jacinto acaba ficando entediado e doente, chega a lembrar de seu pai, Cintinho, então resolve voltar a Portugal, assim demonstra que Portugal acaba curando sua tristeza, devolvendo a saúde ao Jacinto, que, estipula diversas melhorias em Tormes. Finalmente, ele se casa com Joaninha, que mora no campo e é prima de Zé