lixo um aliado
LIXO: UM ALIADO OCULTO
Catherine Caldas de Mesquita Igor Alves Cozzolino Felipe Ferro Medicina veterinária
Sala 410
Vespertino
São Paulo
2014
Na natureza, os resíduos consequentes de um processo passam imediatamente a ser parte de um outro processo, formando um ciclo em que nada se perde, mas se transforma. Na cidade o mesmo não acontece. O ser humano em busca de seu conforto produz materiais que não se degradam de forma natural, precisando da intervenção do mesmo para serem reintegrados ao meio ambiente. No Brasil, é coletada diariamente a incrível quantia de 228.413,0 toneladas de lixo, segundo o IBGE. Deste lixo, apenas 5,4% são destinados à compostagem (geração de composto orgânico), reciclagem e à incineração. Podemos então chegar facilmente à conclusão de que o volume de lixo produzido é muito maior do que a sociedade poderia comportar de forma a não prejudicar o meio ambiente. O desenvolvimento urbano tende a contaminar o ambiente à medida que as cidades se expandem, com o aumento da produção de sedimentos pelas alterações ambientais das superfícies, da produção de resíduos sólidos, da deterioração da qualidade da água pelo uso das atividades cotidianas e lançamento de lixo e esgoto em fundos de vale, margem de rios e monturos. A cada ano os consumidores optam por escolher produtos industrializados ao invés de alimentos frescos, o que aumenta consideravelmente o descarte de material inorgânico, que não se degrada quando disposto no meio ambiente. No Brasil, aproximadamente um quinto do lixo é composto por embalagens. Isto, juntamente com a enorme quantidade de lixo orgânico, forma pilhas e pilhas de lixo sem destino algum. Recentemente, foi descoberta uma gigantesca quantidade de lixo boiando no oceano pacífico com uma área equivalente ao dobro do território dos Estados Unidos. Obviamente, este depósito de entulho formou-se devido ao destino inadequado do lixo,