A cartomante
Durante o predomínio do feudalismo, a Europa dividia-se em diversos reinos. Em cada reino o poder político era partilhado entre os grandes senhores feudais. Não havia um poder ou autoridade central.
Os principais fatores que contribuíram para o enfraquecimento e a desestruturação do feudalismo foram:
As revoltas camponesas contra a exploração feudal;
O desenvolvimento do comércio e ascensão da burguesia;
O enfraquecimento do poder da nobreza feudal.
Jogo de distintas forças sociais
Havia setores da nobreza e da burguesia acreditavam que com o poder centralizado na pessoa do rei o Estado se tornaria um instrumento mais poderoso e eficiente na implementação de diversas medidas do seu interesse, como por exemplo:
Melhorar as estradas e a segurança pública;
Uniformizar as moedas e padronizar pesos e medidas;
Criar leis e procedimentos jurídicos de âmbito nacional.
Esses setores da nobreza e da burguesia acabaram vencendo a disputa com os defensores do poder local, e o processo de centralização política avançou.
Consolidação dos estados modernos
No processo de consolidação de Estado moderno os governos das monarquias nacionais adotaram uma série de meios ou instrumentos para garantir o controle político do estado. Entre eles, podemos citar:
Burocracia administrativa – desempenhavam as tarefas da administração pública;
Força militar – forças armadas (exército, marinha, policia), asseguravam a ordem pública e a autoridade do governo;
Leis e justiça unificadas – legislações nacionais e uma justiça publica atuante no território do Estado;
Sistema tributário – cobrança de tributos (impostos e taxas) obrigatórios para sustentar as despesas do governo e da administração pública.
Embora a consolidação dos Estados seja considerada uma característica da Idade Moderna, esse processo não se deu no mesmo ritmo em toda a Europa. Em Portugal, ocorreu ainda no final da Idade Média. Na França, Espanha e