Boletim epidemio dengue
EPIDEMIOLOGIA – ENFERMAGEM
ANTONIO VITOR SOARES DA SILVA
NEILA DAMASCENO
ROBERTA SILVA PINTO
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO
SALVADOR-BA
2014.2
DESCRIÇÃO
Doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo. Ocorre e disseminam-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Ae. aegypti, no ciclo ser humano – Ae. Aegypti – ser humano. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscetível próximo. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por intermédio de fontes de água ou alimento. Há relatos de casos de transmissão vertical (gestante - bebê) do vírus DENV-2 ocorridos na Tailândia e Malásia.
MECANISMO DE
VIRULÊNCIA
SINAIS E SINTOMAS
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGIA DA DENGUE NO ESTADO DA BAHIA, 2013
No ano de 2013, até 31/12, foram notificados 85.353 casos de dengue na Bahia, correspondendo a um aumento de 18,54% em relação ao mesmo período de 2012, quando foram notificados 72.000 casos. O Coeficiente de Incidência em 2013 indica magnitude elevada, com 601,27 casos de dengue para cada 100 mil pessoas (Graf. 1).
Do total de municípios do estado, 406 (97,36%) notificaram a doença através dos sistemas de