A carta de atenas
A Carta de Atenas foi elaborada por um grupo internacional de arquitetos depois de uma série de congressos nos quais se discutiu como o paradigma da arquitetura moderna poderia responder aos problemas causados pelo rápido crescimento das cidades, causados, entre outros fatores, pela mecanização na produção e as mudanças no transporte. De modo geral, a carta analisa o estado atual e critico das cidades, propondo aspectos que deveriam ser respeitados para a melhoria da estrutura urbana, tendo sua fundamentação na analise de trinta e três cidades. Redigido e assinado por grandes arquitetos e urbanistas internacionais do inicio do século XX, entre os quais se destaca Le Corbusier; em novembro de 1933, em Atenas-Grécia. A carta exalta que todas as cidades analisadas não cumpriam a sua função que é abrigar o homem e abrigá-lo bem; a mesma diz respeito à separação das áreas residenciais, de fazer e de trabalho, propondo, no lugar do caráter e da densidade das cidades tradicionais, uma cidade-jardim, na qual os edifícios se localizam em áreas verdes. Serviu também de inspiração para a arquitetura contemporânea. Seus preceitos influenciaram o desenvolvimento das cidades europeias após a Segunda Guerra Mundial. Marco histórico plano piloto de Brasília, de Lúcio Costa, é considerado como o mais avançado experimento urbano no mundo que tenha aplicado integralmente todos os princípios da carta. A carta de Atenas propõe quatro funções básicas na cidade: habitação, trabalho, recreação e circulação.
HABITAR
Com o crescimento das cidades e aumento da densidade populacional, ocorre uma expansão descontrolável, e junto a isso a população é privada de certos elementos indispensáveis: o sol, o espaço e a vegetação.
Para uma qualidade de vida aceitável cada moradia deve receber insolação mínima, afastamento satisfatório das vias e espaço verde.
O primeiro dever do urbanismo é pôr-se de acordo com as necessidades