A capa do livro como embalagem do produto
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES – ICHCA
COMUNICAÇÃO SOCIAL
ELAYNE DE SOUZA PONTUAL COSTA
(JORNALISMO, DIURNO)
ANÁLISE DO PRODUTO MIDIÁTICO: A CAPA DO LIVRO COMO PARTE FUNDAMENTAL DO PRODUTO
Análise elaborada para a disciplina Estética da Comunicação, ministrada pelo prof. Ronaldo Bispo como requisito para obtenção de nota na segunda avaliação.
Maceió, AL
2010
Análise do Produto Midiático:
A Capa do Livro Como Parte Fundamental do Produto
O conceito de indústria cultural foi criado pelos filósofos Adorno e Horkheimer com o objetivo de determinar a conversão da cultura em mercadoria. A obra de arte com a sua mercantilização estaria nivelada a um gosto médio, através de uma visão unilateral de lucro sobre a produção.
É baseada nas questões levantadas pelos teóricos de Frankfurt, além de outras decorrentes da industrialização, que a presente análise será desenvolvida. Lembrando que a teoria crítica não é a base principal e que não se pretende fazer uma apologia ao conceito. A introdução serviu apenas como impulso ao desenvolvimento.
O objetivo do trabalho é analisar um produto midiático: as capas empregadas nos livros. Mas o livro não seria o produto, e a capa apenas o invólucro dessa mercadoria? É uma possível pergunta a ser feita. Como uma tentativa de resposta, será apresentada uma breve retrospectiva, ou seja, quais os antecedentes e como se dá a presença desse produto na contemporaneidade.
É de suma importância recordar a história do livro e entender, dessa forma, como se deu o processo para que a capa aderisse o formato atual.
Desde cascos de animais, à tábuas de madeira, vários suportes foram usados para a fixação duradoura e o uso habitual do livro. No Oriente, alguns manuscritos foram protegidos em potes de barro ou em antigas sepulturas, isso traduz a necessidade de manter tais obras ilesas.
Com a Revolução Industrial, sentiu-se a necessidade de que o produto fosse