A caixa de skinner
A Caixa de Skinner era pequena o suficiente para abrigar o animal a ser testado, continha um vidro transparente na frente, uma barra do lado direito, um local para o fornecimento de comida, uma luz e um alto-falante que poderiam ser acionados, sem falar na grade do chão que também poderia emitir pequenos choques elétricos ao comando do experimentador.
Skinner partiu de onde Thorndike havia parado, dando assim, um passo adiante na compreensão científica do comportamento animal. Diferente de Thorndike que preferia gatos, Skinner usava predominantemente ratos e pombos, como sujeitos experimentais.
Ao ser colocado pela primeira vez na caixa, tudo que o animal fizesse nos primeiros dez minutos era anotado. Esses comportamentos iniciais serviam para saber o que os animais faziam instintivamente, antes dos condicionamentos, e eram chamados de Nível Operante.
Nos minutos seguintes, Skinner escolhia um comportamento qualquer para testar. Digamos que nos primeiros dez minutos o rato tivesse ficado de pé sobre duas patas por três vezes e tocado duas vezes na barra lateral. Então, Skinner escolhia o comportamento de “tocar na barra lateral” para ser condicionado. Para fazer isso, ele aguardava que o rato se aproximasse da barra e, então, o pesquisador apertava um botão que liberava comida. O que Thorndike já havia descoberto era que aquilo que o animal fizesse, logo antes de ser recompensado, seria lembrado, e sua descoberta estava certa! Assim, o rato repetia a aproximação da barra e, novamente, ganhava mais um pouco de comida.
Skinner descobriu que poderia “modelar” o comportamento do animal, ou seja, se seu objetivo final era que o rato pressionasse a barra lateral, ele poderia liberar comida quando o rato, primeiro, olhasse pra barra, depois, quando se aproximasse da barra, quando a tocasse, e, finalmente, quando ele pressionasse a barra. Em poucos minutos o comportamento que antes do condicionamento era emitido duas vezes em dez minutos, passava para