A BUSCA DO SABER As necessidades práticas da vida há muito tem sido uma poderosa força propulsora na busca de diversas formas de saber. O conhecimento é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através de informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim. Conhecimento é obtido pela conjunção de três componentes, conhecida como análise tripartite do conhecimento. São eles: crença, verdade e justificação. A partir de nossas crenças, buscamos evidências para comprovação das mesmas, sendo esta uma forma de se fazer ciência. Tomando como base a análise tripartite, o que se faz é procurar justificação para verificar as verdades de um sistema de crenças. Moser, Mulder e Trout (2009) lembram que a verdade é relativa, pois vai depender das justificações aceitas ou não para estabelecer a verdade Portanto, a determinação da verdade em um sistema de crenças vai depender da aceitação das justificativas, que se articulam com os posicionamentos teóricos. Há um relativismo no que é verdade. Por exemplo: a crença da existência de Deus é verdadeira para os crentes e falsa para os incrédulos. Conhecimento é crença verdadeira justificada. A definição é obtida perguntando que condições têm de ser satisfeitas quando queremos descrever alguém como conhecendo algo. Esta definição parece plausível porque, ao menos, ele dá a impressão de que para conhecer algo alguém deve acreditar nele, que a crença deve ser verdadeira, e que a razão de alguém para acreditar deve ser satisfatória à luz de algum critério, pois alguém não poderia dizer conhecer algo se sua razão para acreditar fosse arbitrária ou aleatória. Assim, cada uma das três partes da definição parece expressar uma condição necessária para o conhecimento, e a reivindicação é a de que, tomadas em conjunto, elas são suficientes. O conhecimento é necessário para o progresso, para o desenvolvimento