A burocracia nas organizações contemporâneas

ESTUDO SOBRE A BUROCRACIA NAS ORGANIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS

Introdução A burocracia é caracterizada pelas organizações formais, ou seja, por aquelas que são regidas por regulamentos, os quais estão descritos na Lei e que criam direitos e deveres aos seus funcionários, sendo que cada um é avaliado pela sua capacidade de cumprir suas responsabilidades e, ninguém é obrigado a desempenhar nenhuma atividade ou a nenhum comportamento que não esteja previsto em lei. A descrição dos cargos limita as responsabilidades de quem os ocupam, promovendo a especialização e, tornando cada funcionário da organização uma peça de uma engrenagem com ponto fixo na operação, ou melhor, um “número”, que quando para de dar lucro pode ser substituído sem parar a engrenagem. Nestas organizações, a legitimidade do poder está nos cargos, não nas pessoas que os ocupam, logo um funcionário tem autonomia para decidir as questões sem consultar seus superiores da pirâmide hierárquica. Segundo Max Weber, para que uma organização atinja o modelo ideal de burocracia, ela deve ter três características: formalidade, impessoalidade e profissionalismo. A organização é formal por ser baseada em normas descritas pela lei, a qual defini, através de uma hierarquia de cargos, as figuras de autoridade, que também estão sujeitas a todas as normas. Ela é impessoal, porque a obediência dos funcionários está nos cargos, não nas pessoas e, sendo baseada na Lei, ela é imparcial, tratando todos de forma igualitária, “sem ódio e sem carinho”. Já o profissionalismo consiste no fato de que as organizações fornecem aos seus funcionários, meios de subsistência (salário, estabilidade, previdência etc.) em troca de trabalho, valorizando cada um segundo a sua qualificação técnica, mérito e experiência profissional. O presente estudo visa a compreender como a Burocracia – segundo Max Weber – se manifesta nas organizações contemporâneas. Para a elaboração desta pesquisa,