Funçaõ de consumo
Autores: Castelar Braz Garcia; Fabiane Tubino Garcia; Luis Felipe Dias Lopes; Roselaine Ruviaro Zanini; Silvana Gonçalves de Almeida
1 Introdução Sabe-se, que em economia e para os gestores de diversas organizações é de extrema importância explicar e conhecer como funciona o comportamento dos agentes consumidores frente as diversas escolhas e desejos de consumo dada uma certa renda, coeteris paribus. Esta expressão latina usada em economia significa que as demais variáveis regressoras permanecem constantes, ou seja, serve para verificar o efeito de variáveis isoladas, independente dos efeitos de outras variáveis (VASCONCELLOS, 2001). Na macroeconomia, o consumo agregado é uma das variáveis usadas para estimar o PIB (produto interno bruto) de uma economia. Já na microeconomia as empresas utilizam-se de pesquisas para prever a demanda e suprir as necessidades das famílias. Existem muitas teorias que explicam a importância da demanda, abordando conceitos e técnicas para a previsão da função consumo. Dentre estes estudos está a teoria de consumo Keynesiana que será testada nesta investigação. Segundo o economista britânico John Maynard Keynes (DILLARD, 1976), autor da teoria do consumo social agregado, a demanda de consumo depende do valor monetário do rendimento da parte dela que é destinada aos bens de consumo, ou seja, a quantidade absoluta de consumo aumentará a medida que cresce a renda e diminuirá a medida que reduz a renda. Observa-se que ocorre uma relação funcional que indica como varia o consumo quando varia a renda. Esta teoria é de interesse entre a relação entre o consumo agregado da comunidade e o rendimento agregado da mesma, mas cabe salientar que tal relação pode ser aplicada a uma unidade de consumo individual ou familiar (DILLARD,1976). Keynes (1970), em sua obra “Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro” destaca que o montante que a comunidade gasta em consumo depende: