A brincadeira educativa
“O brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa.”
(Marcos Teodorico Pinheiro de Almeida)
As brincadeiras, os brinquedos e os jogos são importantes no desenvolvimento e aprendizado das crianças, por auxiliá-las na interpretação e assimilação dos objetos, da cultura, das relações e afetos das pessoas, ou seja, do mundo em que vive.
É através do ato de brincar que a criança elabora habilidades e conhecimentos que serão internalizados. Devemos lembrar que, não será qualquer brincadeira que auxiliará esse processo e a mesma não deverá ser imposta para não se tornar qualquer outra atividade e ficar desagradável.
Cada tipo de brincadeira tem seu papel. Ela poderá ajudar na criatividade, atenção, imaginação, sociabilidade, crítica e expressão. Podemos descobrir o que a criança pensa e sente, pois através de brincadeiras como o “faz-de-conta”, ela irá expor sua opinião e se tem noções de regras, dependendo da brincadeira escolhida. Como por exemplo, quando a criança brinca de “casinha”, como ela desempenhará o papel de mãe ou pai, como agirá com seus filhos e suas tarefas, etc.
A escola tem papel fundamental neste processo. A função do educador, como mediador, é auxiliar a construção do conhecimento e o desenvolvimento enquanto ser humano. O professor deverá mediar o processo da zona de desenvolvimento proximal, que de acordo com Vygotsky (1991), é a distância entre o nível do desenvolvimento real, ou seja, as conquistas já efetivadas pela criança, e o nível de desenvolvimento potencial, que consiste na construção das novas capacidades auxiliadas por um adulto ou outro companheiro. Vygotsky afirma ainda que, “a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã”.
Portanto, devemos sempre estimular as brincadeiras para facilitar o aprendizado das crianças e que este aprendizado seja sempre internalizado.
Bibliografia
http://revistaescola.abril.com.br