A Biblioteca 2.0
Esta missão tem vindo a ser cada vez mais exigente dado o processo de globalização em que vivemos. A abundância de informação e a sua constante mutação impõem uma constante capacidade de adaptação por parte da BE.
O paradigma educacional humanista da pós modernidade centra a aprendizagem no aluno. Este deve ser capaz de desenvolver competências para aprender a aprender, a pensar criticamente e a ser autónomo. No fundo, pretende-se que tenha um papel ativo e que estas competências lhe permitam construir o conhecimento ao seu ritmo e ao longo da vida. A biblioteca tem procurado dar resposta a este novo paradigma e por isso deixou de ser um depósito cultural ou um mero local de estudo e de desenvolvimento do gosto pela leitura. A BE, através das ferramentas 2.0, tem agora de vencer as barreiras do tempo e do espaço e ampliar o acesso à informação.
Para explorar as potencialidades da web 2.0 tem de se apostar fortemente na formação dos professores bibliotecários e dos restantes professores. São eles, em conjunto, que aturarão como facilitadores e mediadores do processo de aprendizagem do aluno, processo esse centrado agora na tecnologia. Ora, a falta de oferta formativa constitui um forte entrave ao desenvolvimento das competências de literacia digital, por isso é também função da BE proporcionar essa formação.
Mas falemos das potencialidades da Web 2.0. Uma forma de aproximação da BE ao utilizador são os blogues. Estes têm vindo a ganhar terreno e constituem uma das ferramentas mais usadas com iniciação à Web 2.0 (Príncipe 2007, citado por Furtado). Eles permitem a produção e a partilha de publicações de forma imediata e, por isso mesmo, constituem uma vantagem. No entanto, o facto de ser difícil o controlo de comentários e publicações pode trazer alguns