ferrementas web 2.0
“I have always imagined the information space as something to witch everyone has immediate and intuitive access, and not just to browse, but to create." (Tim-Berners-
Lee, 1999. p.69).
A evolução da Internet provocou o aparecimento da Web 1.0 - designação atribuída por alguns autores entre os quais estão Franklin & Harmelen (2007). Esta concepção caraterizava-se pela grande quantidade de informação disponível. O utilizador apenas visitava a página, não lhe sendo permitido alterar ou reeditar o seu conteúdo.
Este modelo era bastante oneroso uma vez que grande parte dos seus serviços era pago e controlado através de licenças. Apesar das grandes vantagens no que respeita ao acesso à informação e conhecimento, o conceito "violava" aquilo para que a rede global foi criada, a de um espaço aberto. A evolução tecnológica veio permitir democratizar este meio, onde o aumento do número de utilizadores, a possibilidade de se publicarem informações na Web, de forma fácil, rápida e independente de software específico ou linguagem de programação passou a ser uma constante.
Nascia assim a Web 2.0. Este conceito surge em 2004, promovido por Tim O´Reilly. Este autor considera a Web 2.0 assente em princípios que revolucionaram a forma de estar na
Web. Refere ainda que qualquer contribuição da experiência de um utilizador da Web pode ser fundamental para a construção da inteligência coletiva. Para Coombs (2007) a plataforma Web é um local aberto à participação e ao enriquecimento, e está assente numa arquitetura de rede social, num espaço dinâmico e flexível. Davis (2005) salienta que a Web 2.0 é uma atitude e não uma tecnologia. Para Alexander (2006) o que mudou na Web é a forma como passamos a entendê-la.
Esta potente arquitetura de participação, permite gerar comunidades diversas que compartilham e trocam informação à escala global. Neste cenário, o utilizador possui um papel essencial que vai ao encontro de O'Reilly (2005), que quanto