A biblia inglesa e as revoluções do século xvii
PARTE V:
A bíblia torna-se o centro das artes, das ciências e da literatura.
Permanecia em aberto, entretanto, problemas de interpretação. Thomas Taylor dizia que as escrituras ao contrário de outro livro, “não pode cometer erros ou dizer qualquer outra coisa que contrarie a verdade ou se contradiga”. Mas que não é necessariamente fácil de ser interpretada.
A bíblia foi aceita como autoridade suprema sobre a economia e política, tanto quanto sobre religião e questões morais.
Só durante o século XVII foram consolidadas as leis naturais. Antes a maioria dos cientistas queriam demonstrar que a ciência provava a existência de Deus e era compatível com a bíblia.
O autor ressalta o problema dos anacronismos cometidos, ao avaliar o uso da bíblia na economia e política, e que isso tende a levar a conclusão de que os homens e mulheres da época eram influenciados pela religião, ao contrário dos de nossa época. Cita que no século XIX a ideia era de que a Revolução inglesa foi uma revolução puritana ou a ultima das guerras religiosas.
Para ele é óbvio que todos que viveram no século XVII, eram principalmente motivados pela religião, já que naquela época a bíblia era a fonte de quase todas as idéias e fornecia o idioma no qual eram conduzidas as discussões.
Finaliza enfatizando que no período relatado o mais importante são as diferentes linhas divisórias, a oposição entre católicos e protestantes, a aceitação ou rejeição de uma igreja do estado e da cobrança de um dízimo como meio para financiá-la, a ordenação pela hierarquia eclesiástica e a pregação leiga, e a educação universitária dos