Revolu O Inglesa
Introdução – A REVOLUÇÃO INGLESA:
Este trabalho tem como objetivo mostrar de uma forma geral como se deu este processo revolucionário do século XVII, tendo como objetivo destacar as idéias mais radicais que tentaram “virar o mundo de ponta-cabeça”¹. Sendo assim, vários aspectos serão propositalmente olhados de forma superficial para que se possa dar espaço para as idéias revolucionárias pouco difundidas hoje, as quais não estão presentes em livros didáticos, mesmo estas tendo sido as mais inovadoras que rondaram o mundo naquele momento.
Será utilizada aqui a expressão Revolução Inglesa para tratar dos dois momentos revolucionários da Inglaterra, de 1640 a 1649, muito conhecido como Revolução Puritana e do ano de1688 chamado de Revolução Gloriosa, compartilhando assim da opinião do historiador José Jobson Arruda, apontando ambos momentos como parte do mesmo processo revolucionário, um sendo complemento do outro.
1 – Expressão cristã muito usada por Christopher Hill em suas obras sobre a Revolução Inglesa.
1ª parte: Rei não governa sem cabeça:
“Ficou provado pela experiência que a função do Rei neste país é inútil, onerosa e um perigo para a liberdade, a segurança e o bem-estar do povo; por isso, de hoje em diante, tal função fica abolida”.¹
Amigo do anticristo, péssimo governante, despótico. Esses eram os adjetivos mais comuns usados contra o rei da Inglaterra. Um sentimento vindo de baixo para cima lotou o exército com as aspirações mais audazes possíveis para a época: queria-se a cabeça do Rei, pois representava além de tudo ameaça constante de restauração.
Os escalões mais baixos do exército, interpretando a Bíblia a sua maneira, diziam que se não derramassem o sangue do rei, o qual causou tanta desgraça, Deus lhes puniria. Era preciso matar esse ser maléfico para conseguir a graça divina. Embora os altos oficiais não tenham gostado muito da idéia, ela se propagou com facilidade e ganhou a maioria.
Manifestações explodiram pedindo a