Origens da Literatura Inglesa
A Idade Média:
A produção literária medieval era feita nos mosteiros e os nomes mais representativos são Beda, o Venerável (672-735) que escreveu em Latim a História Eclesiástica do Povo Inglês, os poetas Caedmon (século VII) e Cynewulf, que em inglês arcaico fizeram versos sobre temas como a história do velho e do novo testamento e a vida dos mártires e santos cristãos.
Na temática religiosa antiga destaca-se Beowuf escrito por volta do ano 700. Trata-se de um herói de uma tribo escandinava e suas aventuras se passam num período distante. O poema revela a sensibilidade de um povo com forte sentido de comunidade, que prezava seus guerreiros e as virtudes do Lord que os protegia, recebendo dele, em troca, total fidelidade.
A partir da segunda metade do século XIV, destacam-se os poetas William Langrand (Piers Plowman, história de um homem que ao dormir tem visões da verdade) e Geoffrey Chaucer, que escreveu The Canterbury Tales, uma coleção de histórias onde critica diversos aspectos de sua sociedade como o clero devasso e a exploração do pobre pelo rico e repete a temática das alegorias do amor cortesão de obras anteriores.
A Renascença: o limite a ser explicado
A Renascença Inglesa se inicia no século XII, mas é no Reinado de Elizabeth I, de 1558 a 1603, que ele produziu condições materiais favoráveis para o desenvolvimento intelectual. O nacionalismo colabora para que o latim seja suplantado pela língua inglesa.
A poesia alegórica dá lugar a lírica com Sir. Thomas Wyatt, que trouxera da Itália o soneto, forma de expressão breve.
A prosa ficcional se desenvolve e muitas traduções, historiografia e a ensaística em que brilha Sir. Francis Bacon (1561-1626).
Na linha pastoril narrativa a obra de maior destaque é “Euphues”, de John Lyly, um tratado de moral, onde cada incidente é usado como ocasião para um ensinamento.
O dramaturgo maior foi Willian Shakespeare, em cuja obra está muito de sua biografia. Suas primeiras obras