A bela e o monstro

A BELA E O MONSTRO
Narrador (Era uma vez um príncipe egoísta que um dia não prestou ajuda a uma velhinha que a solicitou. Só que esta era uma bruxa e gritou uma maldição: )
Bruxa - Julgas-me indefesa! Pela tua falta de piedade condeno-te a viver a partir de hoje como uma Besta.
Narrador (A transformação foi imediata! O destino da fera ficaria ligado ao de uma rosa encantada, que viveria até que ele chegasse aos 21 anos. Então os dois morreriam. A menos que alguém o amasse!)
Monstro - Mas que mulher gostará de mim assim?
Narrador (Anos depois, numa aldeia próxima, já tinham esquecido o sucedido. Ali residia Bela, moça bonita, que gostava muito de ler e que era cortejada por diversos moços.)
Narrador (Uma noite Maurício, o pai de Bela, perdeu-se no Bosque e, depois de muito caminhar, chegou ao castelo de Besta. Chamou, chamou e, como ninguém acorresse e a porta estivesse aberta, entrou e sentou-se junto da lareira, para se aquecer.)
Monstro : Invadiste a minha casa, velho!
Pai da Bela: Sou um inventor...- Juro que não direi a ninguém que o vi... Deixe-me ir embora...
Monstro: Cala-te. És meu prisioneiro!
Empregada – Oh meu senhor não faça isso , deixe o senhor ir.
Narrador (Dias depois, Bela entrou no castelo, quando andava desesperada em busca do pai.)
Bela: Alguém me ouve?
Narrador (Besta apareceu e levou-a à cela do pai.)
Monstro: Velho, vai-te embora, mas se contares a alguém o meu segredo, não verás mais a tua filha!
Narrador (Noite dentro, Besta lembrou-se que deveria conseguir o amor sincero de uma mulher... Mas como?)
Narrador (Com pena de Bela, conduziu-a a um grande e confortável quarto. Deu-lhe de comer e portou-se com a máxima educação. E ofereceu-lhe um lindo vestido.)
Narrador (No dia seguinte, ao entrar na biblioteca do castelo, ficou espantada.)
Bela :Nunca vi tantos livros. Já os leu todos?
Monstro : Não.
Bela: Creio que é mais humano do que aparenta, senhor!
Narrador (Continuando o mostrar-lhe o castelo, entraram na sala