A Aventura do livro do autor ao navegador
do leitor ao navegador
m p ren sa ficial
A Internet faz renascer o sonho de universalidade no qual toda a humanidade participa do intercâm bio de idéias. Mas suscita tam bém a angústia de ver desaparecer a cultura do livro. Q ual é o futuro do livro? O que nos ensina seu passado? Roger Chartier nos lembra que muitas revoluções, dentre as quais a de
Gutenberg, vividas com o am eaças, criaram, pelo contrário, oportunidades e esperanças. E le mostra por que a história do livro é inseparável dos gestos violentos que o reprimem, dos autosde-fé à censura, mas, tam bém , com o a força do escrito tornou tragicam ente derrisória esta obscura vontade. Assim, a negação da figura do autor conduziu, por fim, ao reconhecim ento de seus direitos, colocados hoje novamente em questão pela imaterialidade do texto eletrônico.
Ctiartier
A aventura do livro do leitor ao navegador
N esta evocação do jogo de papéis entre autor, leitor, editor e suportes técnicos do escrito,
Roger Chartier nos preserva tanto da nostalgia conservadora com o da utopia ingênua. Pois refletir sobre a aventura do livro é, em definitivo, exam inar a tensão fundamental que atravessa o mundo contemporâneo, dilacerado entre a afirm ação das particularidades e o desejo do universal.
Historiador, Roger Chartier é orientador de estudos na École des Hautes Études en Sciences Sociales. Especialista em história do livro e da leitura, publicou e dirigiu numerosas obras: H is to ire d e Védition f r a n ç a i s e em quatro volumes
(Fayard, 1989-1991), H is to ire d e Ia le c tu re dat/s te m o n d e
O ccidental (Seuil, 1997), C u ttu re é c r it e et so ciété. L ’o r d r e d e s liv res X IV -X V ll s iè c le s (Albin Michel, 1997).
Jean Lebrun, a g r é g é de história, é produtor do programa
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