A aula como momento de formação de educandos e educadores
Texto 4: A aula como momento de formação de educandos e educadores
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A definição de aula proposta por Garcia (1997:63) é: “a aula é uma situação de encontro entre o professor e seus alunos, é uma dimensão de tempoespaço onde é possível viver a magia e o encantamento de ter nas mãos e diante dos olhos o mundo para ser visto, pensando, debatido, revirado; para manter vivos os sonhos e desejos de mudança e transformação, de conhecer e aprender mais para se sentir mais confiante e seguro de si mesmo na relação e convivência com os outros.”
Segundo a autora, a aula está basicamente sustentada por quatro pontos de apoio: conhecimento, relacionamento interpessoal, comunicação e compromisso do educador. O primeiro ponto a ser levantado, que dificulta uma didática voltada para o ensino-aprendizagem de alunos heterogêneos, é a concepção de conteúdo. O conteúdo escolhido para ser ministrado nas salas de aula não é escolhido pelo professor,mas aquele do chamado “programa obrigatório”, exigido pelas escolas e veiculado nos LDs e nas AEs, etc. O livro e a apostila demonstram, na maioria das vezes, qual é a metodologia e quais as concepções utilizadas pelo educador, uma vez que este material é essencial para as aulas. Aliado a esse fator, observamos que a relação entre professor e alunos é uma relação entre alguém que sabe e os outros que pouco ou nada sabem. Em outras palavras, é o autoritarismo. Segundo Garcia (1997), essa relação é marcada pela falsidade, desconfiança e fingimento: “o aluno finge acatar docilmente as ordens do professor, mas vai aprendendo a ser dissimulado, esperto, tapeador, falso, bajulador na relação”. Sem diálogo, qual é a principal saída do professor? Explicar o conteúdo “empacotado nos livros didáticos”. “Os alunos com os livros abertos sobre as carteiras vão acompanhando as explicações do professor, exatamente em cima do que estáescrito no livro” ou preenchendo os espaços em brancos das apostilas. Por isso, percebemos