A atuação do psicólogo com pacientes em fase terminal e seus familiares no ambiente hospitalar
Resumo: O artigo trata sobre atuação do profissional psicólogo na área hospitalar com relação ao processo de enfrentamento da doença, tanto pelo paciente infantil quanto pelos seus familiares, processo este que na maioria das vezes envolve o paciente em unidade de terapia intensiva (UTI), portanto, paciente com doença em fase terminal, que normalmente será uma situação que envolverá o luto.
Palavras-Chave: Morte; Criança; UTI
1 INTRODUÇÃO
É considerado difícil ao ser humano conviver com ameaças. O medo da morte e a sua única certeza como fato presencial na vida de todos é algo marcante.
No momento em que a criança nasce, os pais já sonharam e planejaram toda vida deste ser, mas quem é que pode delimitar quantos anos esta criança viverá? A morte é algo incompreensível para todos, pois o ser humano possui muitos sonhos e planos para o futuro, e quando depara-se com uma doença terminal, o desespero toma conta e leva a refletir sobre varias questões, como: o que temos feito com o nosso tempo? Temos usado isso para o bem? Quantas pessoas já ajudamos até hoje? Se tivéssemos apenas mais alguns dias de vida, o que faríamos com eles?
Durante a vida, cada sujeito passa por momentos onde precisa enfrentar o ódio, o medo, o amor, a injustiça, a arrogância, entre outros, e todos estes sentimentos causam nas pessoas uma mistura de emoções onde se encontram muitas vezes sem saída. Mas, para quase todos os seres humanos existe um mesmo sentimento, ao qual ninguém é totalmente preparado ou instruído para lidar, que é a angustia de saber que está morrendo ou que alguém que ama muito está doente e com pouco tempo de vida. Este sentimento acarreta uma dor enorme e que não possui uma cura imediata, pois neste momento é necessário um tempo para que a pessoa possa sentir esta dor, chorar, se abater, e até mesmo não aceitar os acontecimentos que levam a essa mistura de emoções.
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