A terminalidade e atuação do psicólogo hospitalar
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Prof. Ana Cláudia Tolentino Pires
SEMINÁRIO
A TERMINALIDADE E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR
Por:
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Elias Rodrigues Santana – RA: 113268
TUPÃ-SÃO PAULO
SETEMBRO/2012
A TERMINALIDADE E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR
*Elias Rodrigues Santana – Faculdades da Alta Paulista. Tupã-SP
Introdução: Ser jovem, belo e saudável. Esta aspiração, marcadamente ocidental, aponta para um aspecto importante, ao se falar sobre a questão da morte. Tal discurso termina por imprimir nas pessoas, uma incapacidade para lidar com suas limitações existenciais, tais como a doença e a morte. Já no séc. XVII o pensador francês La Rochefoucauld afirmou que “olhar o sol ofusca a vista; encarar a morte perturba a vida”. Desta forma, vida e morte são vistas como entidades completamente separadas. Por outro lado, na Grécia antiga, filósofos como Platão viam no exercício da filosofia, uma espécie de educação para a morte. Filosofar seria um aprender a morrer. De igual forma, em algumas culturas gregas, costumava-se encarar a morte do ente querido como um retorno deste aos seus antepassados e, enterrá-los era uma oportunidade de tornar a terra mais sagrada. Os túmulos eram construídos ao lado das casas revelando a intimidade e continuum entre a vida e a morte. Morrer hodiernamente, não é uma tarefa fácil. Tanto para quem vai morrer, quanto para os que (às vezes) não a desejam, bem como para aqueles que – pautados nos discursos modernos da preservação da vida e tecnologias – tentam evitar a morte. Tal dificulta se acentua ainda mais, quando tal morte se dá em contexto onde se busca a cura: O hospital. O trabalho do hospital até o século XVIII era eminentemente religioso. O ‘paciente’ era alguém a quem se devia dar os últimos cuidados e os últimos sacramentos. O hospital era um lugar pra se morrer. A cura do doente ficava em