“A assistência social e a igreja”, e “o brasil para cristo”.
“A ASSISTÊNCIA SOCIAL E A IGREJA”, E “O BRASIL PARA CRISTO”.
O objetivo deste trabalho é mostrar as bases morais e religiosas, quando falamos em “A Assistência Social e a Igreja” e quais os aspectos da sociedade brasileira que contribuem para que o Brasil seja uma das nações com mais evangélicos no mundo, perdendo apenas para os EUA em número de protestantes, em “O Brasil para Cristo”. A partir da industrialização em meados da década de 20, a relação desigual entre os meios de produção e o proletariado, que se via marginalizado e abandonado, teve na sociedade civil formas de responder suas “questões sociais”, reivindicadas. Apesar de toda mudança ocorrida na sociedade desde os tempos em que os interesses da burguesia geravam um novo conflito entre a Religião e o Estado, a sociedade capitalista se consolidou e a religião apareceu como responsável por dar respostas às questões puramente morais e espirituais. O Estado brasileiro se beneficiou e operou a assistência social através de iniciativas privadas, e em especial, das religiosas, deixando a ação assistencial, na concepção de pública e privada, não bem definidas ou claramente estabelecidas. As execuções e operacionalizações das políticas assistenciais tinham como responsáveis os assistentes sociais, enfermeiros e educadores, além de voluntários, que utilizavam de práticas, valores e conceitos religiosos em suas atividades assistenciais. Desta maneira, a Igreja Católica se beneficia em recuperar sua hegemonia, prerrogativas e privilégios perdidos perante a sociedade capitalista e começa a intervir de maneira clara e definida na área social minimizando os conflitos provenientes da relação antagônica entre capital e trabalho. Para os católicos, a divisão e a partilha dos bens de Deus são atos de bondade que compensam os pecados anteriormente cometidos, desta maneira os desfavorecidos são instrumentos para que o rico pratique a caridade obtendo a