Ego, superego, e id
1 INTRODUÇÃO
Para Freud o ser humano é um animal social e se quiser viver com seus semelhantes, não pode se instalar nessa espécie de nirvana, que é o princípio de prazer, ponto de menor tensão, assim como lhe é impossível deixar que as pulsões se exprimam em estado puro.
De fato, o mundo exterior impõe à criança pequenas proibições que provocam o recalcamento e a transformação das pulsões, na busca de uma satisfação substitutiva que irá provocar no eu, por sua vez, um sentimento de desprazer.
O princípio de realidade substitui o princípio de prazer. O eu se apresenta como uma espécie de tampão entre os conflitos do aparelho psíquico, ao mesmo tempo em que tenta desempenhar o papel de uma espécie de pára-excitação, em face das agressões do mundo exterior.
O Id é a estrutura original, básica e mais central da personalidade. Ele fica exposto tanto às exigências do corpo como aos efeitos do ego e do superego, ou seja, é a parte sensível e por isso é denominado como o reservatório de energia, ou seja, o Id é a estrutura original, básica e mais central da personalidade, no id reina o princípio de prazer.
Sendo o Ego a parte que está em contato com a realidade externa, podemos dizer que ele se vale da experiência, é o chamado principio da realidade.
Ao Ego cabe a tarefa de garantir a saúde, a segurança e a sanidade da personalidade, pois é ele que armazena experiências na memória, evita estímulos excessivamente internos mediante a fuga, lida com estímulos moderados através da adaptação e aprende a produzir modificações convenientes no mundo externo, em seu próprio beneficio através da atividade.
Superego é a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.
2 ID
Os conceitos de consciente e inconsciente cedem lugar a três princípios psicanalíticos que construirão o modelo dinâmico da estruturação da personalidade, o id é o reservatório de energia do indivíduo. É constituído pelo conjunto dos