Id, ego, superego
Segundo Freud, nossa mente, na qual podemos separar em vários níveis, é dominada por vontades primitivas que estão escondidas sob a consciência e se manifestam em sonhos ou em momentos de relaxamento psíquico.
Essa teoria corresponde à sua noção inicial de inconsciente, seria a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade. Freud afirmou: “Nós chamamos de (...) um caldeirão cheio de excitações fervescentes”.
A seguir, veremos as três camadas de consciência que formam a estrutura da personalidade humana, segundo Freud. São elas: id (Inconsciente, código natural), ego (eu consciente, código nacional) e superego (consciência moral, código cultural). * Id é um pronome neutro latino, que significa “isso”, o que está aí mas que não se vê, utilizado por Freud para indicar o impulso instintivo do indivíduo, o que resta de “animal” em nós. Este foi um termo introduzido por Georg Groddeck em 1923 e conceituado por Sigmund Freud no mesmo ano, a partir do pronome alemão neutro da terceira pessoa do singular (Es), para designar uma das três instâncias da segunda tópica freudiana, ao lado do ego (eu) e do superego (supereu). O id (isso) é concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente. Contém a nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão. Nomeado também como infra-ego, por estar abaixo do eu consciente, ou de subconsciente (precisamente, Freud usa o termo “pré-consciente”). O Id, regido pelo princípio do prazer, se apresenta incógnito e usa disfarces para enganar as pessoas e induzi-las a fazer coisas que a consciência repudia. Constitui a reserva inconsciente de impulsos e desejos, de origem genética, que têm a função de preservar e reproduzir a vida. O Id aflora em sonhos, em atos involuntários, no estado de embriaguez ou sob efeito de drogas. * Ego: o “eu” consciente, a parte da