A arte e a ditadura da beleza
Antiguidade
Os exemplos mais notáveis de padrão de beleza na Antiguidade são sem dúvida, os greco-romanos. Em uma época de constantes guerras e em uma sociedade que valorizava a saúde e a habilidade corporal, eram considerados bonitos homens altos, de corpo musculoso, rosto com nariz afilado e cabelos encaracolados pelos ombros. As mulheres deveria ter curvas perfeitas, seios pequenos, pele clara e longos cabelos.
Estátua de Apolo
Vênus de Milo
Idade Média
Na época Medieval não havia muita preocupação com a estética. A beleza seria consequência da vida devota e denotava uma alma pura e casta, como a da Virgem Maria. Rosto angelical, lábios pequenos e cabelo cor de ouro eram o trunfo das mulheres. Já aos homens, a beleza estava associada ao poder, e em geral, o "rei" simbolizava esse ideal.
Madona da Humildade, Masolino
Renascimento
Nesta época há um retorno dos ideais de beleza greco-romanos somados à gordura, que era um indicativo de status social, visto que a ostentação alimentícia não era para todos. Braços roliços, quadris largos e celulites eram sinais de volúpia e nobreza. Esse padrão cabia tanto aos homens quanto às mulheres.
As três graças, de Rubens
Barroco e Maneirismo
Agora a beleza não é só uma questão de forma física, é algo comportamental. Mover-se ou mesmo olhar deveria ser revestido de graça e beleza, cultura esse disseminada da França e muito presente até os dias atuais. Muito destaque para os modos refinados e para as roupas e adornos.
O balanço, de Jean-Honoré Fragonard
Romantismo
Neste período, a beleza esteve associada à melancolia e à doença. As moças deviam ser lânguidas, pálidas, de cabelo indomável, com olheiras e comportamento recatado. Os beleza masculina estava associada à poesia, à boemia e à solidão.
A beleza pálida de Elizabeth da Àustria (Sissi)
A solidão de Goethe - Johann Heinrich W. Tischbein
Era Contemporânea
É o tempo em que