A arte de viver em paz
Diante de um mundo cada vez mais globalizado, algumas mudanças foram acontecendo, as quais fomos perdendo o controle e nos tornando vulneráveis em alguns pontos, o homem tornou-se um ser divido e incapaz de encontrar de encontrar a paz consigo mesmo, e essa paz precisa ser encontrada, para podermos ter as condições mínimas para sobreviver. A busca pelo reequilíbrio se choca com a visão científica que se dividiu e fragmentou-se uma vez que cada ciência fica focada em sua própria teoria, alheia a todo o universo que a circunda e incapaz de perceber que estão intrinsecamente ligadas. Estamos vivendo juntos fisicamente, porém separados do corpo, mente e emoções. O ser humano precisa de “libertar” daquilo que lhe é exterior, passando a olhar para seu íntimo, descobrindo a felicidade que lhe é intrínseca e abandonando o que lhe faz mal, sob o risco de viver na dependência do que lhe é exterior. No livro de Pierre Weil, ele ilustra claramente como a separatividade prejudica o homem, tais como:
• O homem quando se separa de seus semelhantes cria a cultura da violência e uma economia baseada na exploração.
• A fragmentação da pessoa se projeta no conhecimento.
• As condições sociais injustas reforçam o sofrimento do indivíduo.
• A sociedade baseada na exploração do homem se estende e atinge a natureza, também explorada desenfreadamente.
• O desequilíbrio ecológico da natureza ameaça o equilíbrio humano.
Por estes aspectos, fica claro que o homem não pode continuar vivendo pensando exclusivamente em si, ele vive em cadeia e está interligado a outras coisas que o atingem diretamente.
A cultura da paz precisa ser promovida, tanto de maneira pessoal quanto social, uma vez que o homem não consegue exteriorizar o bem, se não está em paz consigo mesmo. A individualidade precisa ser trabalhada, mais como forma de alcançarmos um bem comum. A vida no planeta está