A arte de empreender
Empreender é uma arte, uma paixão. Quantas pessoas já pensaram em ser donas do seu próprio negócio ou ser um concursado ou até mesmo ajudar uma comunidade, um grupo ou uma igreja. Muitas vezes o fracasso se dá não somente por conta do negócio ou da prova que foi muito difícil ou das pessoas que não querem ser ajudadas naquela comunidade. O que acontece, na grande maioria das vezes, é que nós perdemos para o nosso único e verdadeiro inimigo: nós mesmos.Imagem
Sonhar um projeto, uma ideia, uma carreira, uma obra caritativa é muito bom. Definitivamente é o primeiro passo, pois o simples querer-fazer já é um diferencial. Acontece que para o empreendedor o sonho não é nada, pois o que interessa é a ação. E quando ele começa a agir surgem as dificuldades, os empecilhos e a temida tentação de desistir.
Em nossa querida cidade risonha, Manaus, existe um grande problema cultural na arte de empreender. Desde os meus 11 ou 12 anos, com o apoio de meu querido e amado pai, comecei a fazer meus sites na internet. Sempre fiquei maravilhado com o poder da web. Sempre passava horas e horas me debruçando sobre artigos e coisas novas a fazer usando a internet. Certa vez, tive uma ideia de fazer com que várias pessoas pudessem jogar juntas, mas de forma on-line. Lembro-me que na época não havia nenhuma lan-house ou coisa parecida. Diante disso, cheguei com minha família e pedi para fazermos isso. Nunca esqueço as palavras deles: “Meu filho… internet não dá dinheiro. Vá estudar. Estude para ser ‘alguém’ na vida. Para ter um bom emprego, ser um juiz, ou um promotor ou trabalhar numa dessas fábricas ganhando um bom salário como advogado…”
Aquilo foi como um soco que levava no estômago. Acabei deixando que o fogo de empreender se apagasse. O pior é que isso não acontece só comigo. Isso se repete todos os dias com várias pessoas, com vários jovens e crianças. Nós mesmos matamos a vontade daqueles que amamos. Numa demonstração de grande egoísmo e