A arte brasileira do final do império e começo da república
A pintura impressionista chega ao Brasil com as obras de Eliseu Visconti(1867-1944) que abrem definitivamente o caminho da modernidade à arte brasileira. Esse artista já não se preocupava mais em imitar modelos clássicos, mas sim registrar os efeitos da luz solar nos objetos e seres humanos que retrata em suas telas.
Nasceu na Itália e veio para o Brasil com menos de um ano de idade. Freqüentou a Academia de Belas Artes e ganhou um prêmio de viagem à Europa, freqüentando a Escola de Belas Artes de Paris.
Na França teve contato com os impressionistas, sendo considerado o maior representante dessa tendência na pintura brasileira. A maioria de seus trabalhos é constituída de pinturas de paisagem, cenas do cotidiano e retratos.
Destaques: “Trigal” e “ Maternidade”.
Outro pintor brasileiro importante no mesmo período foi o prodígio Alvim Correia, carioca nascido em 1876 e morto 34 anos depois, em Bruxelas. Um aspecto marcante das obras de Correia é a constante procura pelo novo. Sendo assim, esta originalidade acabou por fazer com que suas obras aparentassem assustadoramente inovadoras, à época.
O fim do Império e começo da República foi um período histórico marcado pela concentração de riqueza para os grandes fazendeiros; de café no centro-sul e de borracha no norte-nordeste. Novos edifícios eram levantados para abrigar a nobreza nascente, e o gosto pelo belo é notável nas opções arquitetônicas da época; o que pôde ser notado também na valorização da decoração de interiores e dos detalhes. Como aqueles que encomendavam tais obras não precisavam seguir quaisquer rigores estéticos, a arte provinda dos artistas dessa época fundiam elementos clássicos, góticos, renascentistas e mouriscos. Esta fusão passou a ser conhecida como Ecletismo. Aquarela, de Eliseu Visconti Henrique Alvim