A arquitetura da Felicidade
Segundo Button a arquitetura não nos proporciona apenas o refugio físico, mas também o psicológico, dando emoção a uma casa! A arquitetura tem o poder de nos trazer de volta as nossas memórias, nos lembrando da nossa identidade. Apesar de uma casa não possuir as soluções exatas para todos os problemas que afligem os que nela habitam, os seus aposentos evidenciam uma felicidade à qual a arquitetura deu a sua contribuição característica. Contudo, surgiram muitas dúvidas a respeito da seriedade do assunto, o seu valor moral e o seu custo, nunca estando livre da desconfiança.
Podemos dizer que a nossa identidade está associada ao lugar em que vivemos, e junto com ele se transforma, sempre tentamos nos adaptar ao lugar em que estamos, ao novo lar, a nova cidade, isso nos torna em pessoas diferentes em lugares diferentes. Contudo, esta é a lógica para acreditarmos na importância da arquitetura e na sua função de nos esclarecer quem poderíamos idealmente ser.
Mas essa sensibilidade em relação à arquitetura tem seus problemas, não podemos permanecer indefinidamente sensíveis aos ambientes que não podemos melhorar. Não podemos permitir que a nossa felicidade dependa da cor das paredes do nosso quarto, isso não é questão de confessar o desapego à beleza, mas de afastar o sentimento de tristeza causado por enfrentarmos às muitas ausências de beleza.
Somente quando nós mesmos tentamos construir o nosso projeto é que percebemos a tortura relacionada ao trabalho de convencer as outras pessoas para terem cooperação em garantir que tudo saia perfeitamente como o desejado, e mesmo quando conseguimos já sabemos que essas nossas construções sempre têm a tendência de “desmoronarem”, as paredes vão rachar e a tinta descascar!
Uma boa arquitetura pode influenciar e muito, porém devemos lembrar que nunca estaremos totalmente imunes a situações complicadas, discussões e atitudes ignorantes até mesmo dentro de um prédio enorme e cheio de beleza. Muitas