Arquitetura Da Felicidade

Arquitetura da felicidade
Resenha descritiva
Alain de Botton
Primeiro episódio:
Este texto tem como objetivo a discursão entre a relação de uma boa ou má arquitetura, e como a mesma pode influenciar o estilo de vida, como ela se caracteriza de acordo com a cultura a época e a tradição local. A obra se inicia levantando um questionamento sobre a aparência dos novos conjuntos habitacionais criados na Grã-Bretanha, que foram construídos em 2006, mas que possuem suas características arquitetônicas das mesmas criadas antes da revolução industrial, ele discute com o criador do projeto pois as casas não possuem identidade, elas vivem no anonimato, algo totalmente descaracterizado com o senário atual, ele as caracteriza como “pastiche”, ou seja, uma reprodução pouco convincente dos estilos do passado. O Alain de Botton faz um paralelo com uma cidade do Japão, as proximidades de Nagasaki, que replica uma vila Holandesa da década de 60, e diz que não se sente confortável, pela descaracterização tanto regional, quanto cronológica. Assim se abre a ideia que a arquitetura pode agir diretamente com o psicológico, como o caso da rainha Maria Antonieta, que residia em um castelo de muito ornamentado, e formal, e isto a sufocava, no qual a levou a construir uma vila camponesa, buscando o equilíbrio, forjando sua realidade, ao invés de levar uma vida um pouco menos ornamentada, as vezes nos vemos no mesmo lugar de Maria Antonieta, podemos criar repulsa deste mundo exageradamente tecnológico, industrial, brutal, vemos as paisagens como lojas e fabricas, isso nos leva a buscar um contraste, uma pessoa muito urbana busca algo mais rustico, uma pessoa solitária procura algo menos minimalista. Com esta visão somos levados a crer que um edifício não deve negar a realidade, eles devem mediar um mundo interior e exterior como eles realmente são, reconciliando-nos com os fatos de nossas vidas, deste modo, que não devemos impedir a arquitetura de