A Arquitetura Da Felicidade
A questão central de que trata Botton é a capacidade dos projetos de arquitetura de despertarem a sensação de felicidade nas pessoas. Seja pela beleza que impõem, pela memória que evocam ou pela satisfação de necessidades que representam.
O autor inicia o livro falando do significado primordial de uma casa, que é o de abrigar. Mas ele mesmo salienta que a casa proporciona "não apenas refúgio físico, mas também psicológico, é guardiã da identidade". Ele trata do sentido de funcionalidade, da casa oferecer condições das pessoas desenvolverem suas obrigações, suas relações afetivas, guardar sua identidade, suas memórias. É no interior da casa que os seus moradores constroem a sua história, ou muitas delas.
O livro apresenta muitos exemplos de casas e prédios que chamaram a atenção em diferentes períodos. Colunas, fachadas, telhados de diferentes tipos, característicos de culturas específicas, mas que voltam em casas novas que pretendem evocar a imponência de palácios, por exemplo, ou a lembrança do país de origem, ou a exaltação à religião. O autor relata também algumas passagens sobre arquitetos importantes, como Le Corbusier, da França, Karl Friederick Schinkel, da Alemanha, John Wood (o Jovem), da Inglaterra, e Oscar Niemeyer, do Brasil, falando de suas importantes obras e o que representam.
Sobre Corbusier, por exemplo, mostra as arrojadas investidas do arquiteto que, influenciado pela