A aprovação em cinco lições
No texto anterior (peça por e-mail, se não leu) afirmei que há bem menos pessoas participando de concursos do que deveria, e expliquei as razões pelas quais muitos concurseiros desperdiçam algumas das oportunidades que, conforme pode ser facilmente constatado, poderiam levá-los à felicidade profissional ou, no mínimo, a um bom começo na fase vitoriosa do caminho dos concursos. Conforme prometi, hoje irei falar sobre como continuar se dedicando aos concursos até passar, mesmo que os primeiros resultados pareçam ruins ou insuficientes.
É preciso entender que os primeiros ensaios de um artista talentoso são sempre cheios de falhas. O talento normalmente não surge de modo repentino. E assim também é nos concursos. É natural que alguns resultados resultados sejam péssimos, mas eles só melhorarão com a prática, que não pode ficar limitada a simulados. É preciso fazer concursos de verdade e se afastar da tola afirmação “eu só faço concurso pra passar”. É preciso fazer concurso pra aprender a passar.
Muitas pessoas, em determinado momento da vida, decidem fazer concurso. Algumas, demonstrando estarem totalmente alheias à realidade, atrevem-se a escolher o concurso antes mesmo de estudar, e muito antes de saber quais são suas aptidões e limites. Parecem que esquecem que quem está escolhendo é a administração, e não o cidadão, e que por isso este não deve restringir as possibilidades. O cenário que observamos não é tolerante com pessoas que agem assim, e estas normalmente desistem quando colocadas diante de algumas realidades. Se forem daquelas pessoas esforçadas e determinadas, que se vangloriam da sua dedicação aos objetivos, o sofrimento perdurará um pouco mais, e um dia ela dirá a si mesma que mudou de ideia, e que concurso não é a dela. Dificilmente se reconhece que as provas eram mais difíceis do que se