A alfabetização de crianças com síndrome de down
Autora: Daiane do Prado Rodrigues
Resumo:
Este texto se propõe a explanar sobre o processo de alfabetização de crianças com Síndrome de Down, incluídas em escolas comuns. A alfabetização tem um importante papel, pois permiti ao aluno sentir-se seguro e encontrar uma funcionalidade em ir e estar na escola.
A escola tem uma função reguladora e formativa na vida dos alunos, ela é, em grande parte, responsável pela passagem do aluno para o nível social. Acima de tudo, a escola tem o dever de ensinar o aluno a trocar ideias e ideais, de conviver com as diferenças, lidar com suas emoções e discutir.
A escola regular ou comum tem o dever de introduzir o aluno em um mundo crítico, cultural e diversificado e toda a criança tem o direito de fazer parte desta escola.
A aquisição da língua escrita pela criança é um dos requisitos fundamentais para que ela possa ser bem sucedida em sua trajetória escolar, uma vez que todo saber formal, veiculado pela escola, é realizado primordialmente, através da leitura e da escrita.
É natural que a escola regular tenha dificuldades para lidar com a subjetividade da criança com Síndrome de Down (SD).
Este fato já aponta e demonstra a necessidade de existir um espaço para este fim, que não seja eminentemente clínico e que resguarde uma característica tipicamente educacional.
O aluno com SD tem uma maneira própria de encarar o saber, que, invariavelmente, não condiz com os ideais da escola regular. Não corresponder ao esperado pode ocorrer com todo e qualquer aluno, mas a criança de inclusão denuncia estas dificuldades de forma latente.
A criança com SD tem dificuldade de construir o saber com os demais alunos, principalmente quando inserido em escolas tradicionais. A criança incluída na escola regular encontra muitas barreiras para assimilar as coisas mais simples como, por exemplo, as características diretas de um objeto. Já para uma criança com desenvolvimento típico, construir