A alegoria da mulher em derrida e nietzsche

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Nome: João Vitor de castro Dre: 109054984

A alegoria da mulher em Derrida e Nietzsche

Creio que para Derrida, de fato, toda filosofia se principia, se desenvolve, de um “fundamento”, mas ele sugere que isso não implica que esse “significante”, esse “fundamento”, é “o fundamento”. Ou seja, não há apenas um único fundamento possível para o discurso filosófico - encaro aqui apenas o aspecto da filosofia - e sim vários começos possíveis para aquilo que ele designa como sendo uma espécie de jogo. O que constitui seu ponto de partida, seu fundamento, é a problematização entre sujeito e objeto, mais ainda, o questionamento se, de fato, as coisas possuem um significado único e universal. E é sob as vestes da alegoria “ a verdade é mulher” que esse seu fundamento se pretende como a chama motriz de seu desconstrutivismo. O que se questiona é a própria “verdade” como a maioria a compreende, ou seja não seria essa noção de verdade um fruto de uma compreensão errônea do que seria essa relação entre um “sujeito que conhece” e um “objeto que é conhecível” Em “ Esporas - Os estilos de Nietzsche” a questão da mulher se apresenta de imediato e permeia assim cada aspecto de seu pensamento que deseja se mostrar. A idéia de mulher é associada ao indecidível. O indecidível suspende qualquer tipo de juízo acerca de sua falsidade ou veracidade, esse gênero de pensamento nos coloca numa espécie de lugar indistinguível, o lugar do entre. E é nesse pensamento irresoluto por natureza que se dá o movimento de desconstrução de Derrida. Segundo sua interpretação, Derrida aponta que Nietzsche caracterizou os filósofos de cunho dogmático como maus amantes. Aqueles que pouco, ou nada, entenderam sobre a mulheres. Pois, se a verdade é mulher ela não pode ser domada , mas deve ser seduzida. A mulher pela tradição filosófica constantemente é pensada como sendo um nãolugar, um receptáculo vazio à espera de ser preenchida por um sentido, uma espécie de não-ser - o não-masculino -. Mas o que é

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