A Africa
No início do processo de globalização o império Americano, com o colapso da União Soviética, procurou afirmar-se como o único centro de poder dominante a nível mundial, mas a dispersão do poder nuclear por várias nações submeteu o seu poder militar ao poder económico e a globalização perdeu o “rumo” da americanização do mundo. A “guerra global contra o terrorismo” mostra bem que o interesse americano não é o interesse de muitas nações e povos.
A União Europeia prossegue a sua afirmação expandindo, com base no consenso, o seu império com a entrada de novos países membros. Possui legislação supranacional, é o maior mercado do mundo, tem poder económico e é tecnologicamente avançada.
A China, país mais populoso do mundo, estende a sua influência subjugando os países vizinhos através da expansão demográfica e da integração económica, ao mesmo tempo que procura uma parceria económica com a América e se mostra hesitante numa parceria estratégica no domínio militar com a Rússia.
Num quadro geopolítico versus globalização a União Europeia, a China e a América disputam o poder de império entre si, dispondo, para tal, do seu poder económico, político e militar aos países das respectivas zonas de influência e atraindo nações tidas como centros de poder regional, ou apoiando as que sejam consideradas inimigas do império concorrente.
América, UE e China, são os três impérios cujos interesses tecem a emaranhada rede da globalização, sem que nenhum deles a controle. À América falta-lhe o poder económico, à UE a união política e poder militar, e à China a democracia.
A enigmática Rússia, separada da EU pela NATO, resiste aos avanços da expansão da EU a oriente e da América, subjugando os países vizinhos, se necessário com o recurso à força, e alimentando as suas aspirações imperiais através