A afetividade nas relações professor/aluno

A AFETIVIDADE NAS RELAÇÕES PROFESSOR/ ALUNO

Diante do que foi exposto, evidencia-se a presença contínua da afetividade nas interações sociais, além da sua influencia também continua nos processos de desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, pode-se pressupor que as intenções que ocorrem no contexto escolar também são marcadas pela afetividade em todos os seus aspectos.
Pode-se supor, também, que a afetividade se constitui como um fator de grande importância na determinação da natureza das relações que se estabelecem entre os sujeitos (aluno) e os diversos objetos do conhecimento (áreas e conteúdos escolares), bem como na disposição dos alunos diante das atividades propostas e desenvolvidas.
A escola é um lugar onde se convivem pessoas diferentes, sejam elas de religião, etnia, sexo, entre outras, porém todas visam a um único objetivo: a educação.
Diante disto, é evidente que tanto o professor, quanto os demais funcionários da instituição escolar, inicie o processo de educação a partir das noções de valores humanos, para que haja um melhor envolvimento e todos sintam prazer em participar e construir o conhecimento.
O aspecto afetivo pode determinar sobre que conteúdos e atividades intelectuais se concentrarão. Na teoria de Piaget (1974), o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e um afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo esta o desenvolvimento afetivo. Quando uma criança apresenta dificuldade para aprender, segundo a Psicopedagogia, uma das primeiras tarefas do educador é o resgate da autoestima do educando, pois ninguém consegue aprender se não conseguir investir na própria aprendizagem se não tiver o desejo de aprender e acreditar nas suas possibilidades.
Então cabe ao professor, oferecer aos seus alunos oportunidades de acertos, experiências positivas que conduzam ao desejo de continuar aprendendo pra continuar acertando. O aluno não recebe o fracasso escolar como um desafio a ser superado, afinal,