A administração e suas diversas faces
e sua relação com o ambiente. As teorias administrativas tentam muitas vezes
prescrever modelos de gerenciamento adequados, entretanto essas formas acabam
perdendo sua validade ou pelo tempo ou por não considerar fatores importantes.
Dessa forma as teorias organizacionais são pouco práticas, mas conseguiram
encaminhar a administração das empresas durante um determinado período.
A globalização de marcas e instituições cria um novo obstáculo para os
administradores e até para os estudiosos, com cada vez mais multinacionais como
será possível encontrar um perfil adequado para um administrador? Nessa resposta
deve-se levar em consideração todo as mudanças sofridas nas relações humanas, o
avanço da tecnologia e o mercado mundial.
Para iniciar essa trajetória, temos como referencia o texto Modelos de Homem e
Teoria Administrativa, de Guerreiro Ramos.
A escola clássica de administração focou no modelo de homem operacional, que
é equivalente ao Homo Economicus, ao Homo Sociologicus adotado pelo modelo
acadêmico de sociologia e ao Homo Politicus modelo predominante na ciência
política vigente. O modelo de homem operacional tinha como características: O
ser humano era considerado um ser simples e previsível, cujo comportamento não
variava muito. Incentivos financeiros adequados, constante vigilância e treinamento
eram ações consideradas suficientes para uma boa produtividade. O ser humano
também era visto como otimizador de suas ações, pesando todas as alternativas e
escolhendo sempre a melhor.
Após essa passagem pelo Homem Operacional, Hawthorne por meio de seus
estudos, deu inicio a Escola de Relações Humanas que considerava o homem
mais complexo do que supunham os teóricos tradicionais. Essa escola trás um
novo conceito de homem, o Homem Reativo ou Homo Socialis, que mostra que os
indivíduos possuem limitações e não