A abordagem inatista-maturacionista X a abordagem comportamentalista
A abordagem inatista-maturacionista defende o ponto de vista que a inteligência da pessoa é influenciada apenas pelos fatores internos (fatores biológicos), sendo que os fatores externos que são relacionados ao meio em que vivemos não vão influenciar na aprendizagem da criança, essa abordagem psicológica teve total contribuição para a avaliação da inteligência que era feita pelo teste de QI que servia para determinar a idade mental do indivíduo, com isso era defendido que a criança precisava ter desenvolvido determinadas capacidades para aprender os conteúdos escolares.
A abordagem comportamentalista defende o ponto de vista de que a inteligência só é influenciada pelo meio em que ele vive, ressaltando que, quanto mais prática de uma habilidade, maior compreensão terá daquela determinada habilidade, ao contrário da abordagem inatista-maturacionista que dizia que a inteligência era somente dependente de fatores internos, essa abordagem psicológica teve grande contribuição para uma maior valorização do planejamento de ensino.
Existem diferenças óbvias entre a abordagem inatista-maturacionista e a comportamentalista. A primeira é genética e hereditária, ou seja, ocorreria de qualquer forma, independente do meio. A outra é induzida pelo ambiente; o mundo ao redor se torna o definidor do comportamento.
É possível encontrar fundamento em ambas, no entanto há certa rivalidade entre elas; para que uma teoria possa se tornar verídica a outra teria que ser “anulada”.
O inatista acredita que o ser já nasce pronto, com um “dom”, e busca trabalhar as aptidões dos alunos, destacando o talento nato, descobrindo as dificuldades, mas ao mesmo tempo desacredita que possa contribuir para o aprendizado das crianças que não possuem a carga genética necessária. O professor não consegue ver o estudante como um ser que está em constante mudança ou que possa aprender outras coisas além das que tem competência.