A Abordagem Classica e o Fordismo
ABORDAGEM CLÁSSICA E O FORDISMO
Resumo designado à matéria de Sociologia das Organizações,
Curso de Engenharia de Produção – Habilitação: Mecânica do Centro de Educação do Planalto Norte (Ceplan) – UDESC
Prof. Nicolas Marques
SÃO BENTO DO SUL
2014/1
INTRODUÇÃO
As organizações são fundamentais nas atuais sociedades humanas, ao ponto de podermos afirmar que sem elas nossa civilização teria poucas chances de sobrevivência. Constituem, ao lado dos indivíduos, agentes sociais que intervêm de diversos modos no nosso cotidiano. Nesse sentido, são objeto de estudo da Sociologia das Organizações na sua interação com outras organizações, com outros indivíduos e nas relações sociais internas que lhes dão razão de ser. Embora a abordagem aqui adotada tenha tido como foco principal as organizações empresariais, os conceitos e relações básicas que são apresentados podem ser aplicados a quaisquer organizações que apresentam alguma complexidade.
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A Abordagem Clássica e o Fordismo
Quanto à Sociologia das organizações, podemos considerar a existência de três abordagens no campo das teorias organizacionais: a abordagem clássica, a abordagem humanista e a abordagem sitêmica-contingencial. Os primeiros momentos da teoria das organizações foram marcados pela preocupação em controlar os “incontroláveis” recursos humanos. A escola clássica contribuiu enormemente em estabelecer os parâmetros de organização da indústria num primeiro momento, voltando-se exclusivamente para o seu interior. Desse modo, compreendeu-se inicialmente a organização como uma unidade produtiva, desconsiderando-se a sua constituição como uma teia de relações humanas. O processo, o resultado e o controle eram as questões fundamentais a serem enfrentadas pela Escola Clássica. Produtos de seu tempo, os teóricos desse enfoque estavam preocupados centralmente com o aumento da produtividade. Do ponto de vista