A-3 estudo de caso
BACKGROUND
A reunião anual do quadro de Diretores do Hospital Vitória está agendada para amanhã no final da tarde. Bill Rays, o Diretor Administrativo do hospital, coloca o relatório preparado pela Controladoria e preocupadamente coça a cabeça. Essa reunião será provavelmente uma das mais difíceis na carreira de Bill Rays. Ele apresentará os resultados do ano de 2003 e também uma análise das principais razões que levaram a performance da empresa a cair tanto. Além disso, os Diretores com certeza estarão esperando uma proposta para resolver essa situação quase crítica no curto prazo e, para o longo prazo, um plano para levar o Hospital de volta à posição de destaque que sempre ocupou.
O ROC do Hospital caiu de 14% em 2002 para 7,5% em 2003. Um dos gráficos elaborados pela Controladoria mostra uma constante queda na Receita ao longo do ano, ao mesmo tempo em que os custos estavam aumentando. Três dias atrás, Bill descobriu que o Hospital Vitória não estava seguindo os padrões de desenvolvimento dos médicos em novas técnicas e procedimentos, como outros hospitais da região. O hospital havia perdido a habilidade em realizar cirurgias “estado da arte” e seus concorrentes assumiram a liderança em implantação de novas tecnologias. Esses fatores resultaram em uma redução em encaminhamentos e no número de pessoas procurando tratamento no Vitória pela sua fama de líder em técnicas avançadas de cirurgia.
Na segunda metade de 2003 a taxa de infecção do hospital aumentou de 5% para 10%. Uma criança de uma família respeitada na região havia morrido devido a uma infecção pós-cirurgica, e os pais procuraram um jornal local para protestarem contra o hospital. Isso fez com que outros pacientes que haviam sofrido infecções fossem aos jornais e uma avalanche de reclamações e, além disso, um processo judicial que está atualmente percorrendo os tribunais. E como já era esperado, esses acontecimentos