Zuzu Angel
“Tuti” (como era chamado Stuart, filho da estilista) saia nas ruas na luta, na qual fazia parte da política estudantil; onde jovens protestavam por melhores condições, Paulo era seu codinome, pois na década de 70 devido a forma dura da política no Brasil, usava esse outro titulo para se precaver; sua namorada que também defendia sua ideia, saiu do pais antes que tudo piorasse.
Zuzu sofria a cada dia, pois o via poucas vezes, na ultima ele estava aflito e depois não o viu mais. Estranhou seu desaparecimento repentino, porem o fator principal para sua revolta foi o recebimento de uma carta, que relatava o que acontecera com seu filho, torturas o levaram a morte. Sabendo disso quis ao menos realizar o enterro, mas não o fora permitido, a estilista uma mulher sábia e incrivelmente atenta aos fatos e as façanhas da ditadura, não se calou; foi aos tribunais, falou a quem quisesse ouvir sobre o regime hipócrita e injusto o qual viviam, com isso adquiriu poderosos inimigos.
A estilista e suas amigas embarcam a procura de respostas, como era de costume pessoas serem perseguidas, esse fator levou a morte de sua amiga, se vendo em um período em que é vigiada a todo o momento, um ex militar a procura querendo ajuda-la com provas e faz um depoimento do ocorrido com Stuart, logo o regime o interroga e esperamos o pior, Zuzu Angel foi assassinada em um túnel a principio um simples acidente de carro, porem na década de 90 foi declarado assassinato.
Vivemos em uma sociedade hipócrita onde o poder esta nos políticos corruptos, onde o que acontece de errado lá fica por lá, as coisas aparentemente não mudaram muito, como no filme “O dia em que meus pais saíram de férias” o qual retala o mesmo