Mapas conceituais
ELIZANGELA TONELLI
Mestre em Cognição e Linguagem – UENF
Professora do Instituto Federal do Espírito Santo – IFES elizangelat@ifes.edu.br CARLOS HENRIQUE MEDEIROS DE SOUZA
Doutor em Doutor em Comunicação – UFRJ
Professor da Universidade Estadual Norte Fluminense – UENF chmsouza@uenf.br RESUMO
Há tempos a psicologia vem buscando explicar de que forma o indivíduo atribui significados às coisas, bem como, abstrai um aprendizado a partir deles. Ausubel (1980) explica que, para que a aprendizagem seja significativa é necessário que a nova informação se relacione com conceitos específicos existentes e hierarquizados na estrutura cognitiva do indivíduo. Quando essa relação acontece, os conceitos preexistentes ganham características mais inclusivas, que aumentam a nossa capacidade de compreensão e aprendizado. Porém saber o quanto o aluno assimilou acerca do novo conteúdo (nova informação) apresentado, por vezes, tornar-se uma tarefa árdua para alguns educadores. Posto isso, o mapeamento conceitual, criado por Novak (1972), tem-se mostrado como uma ferramenta simples e prática de acompanhar o desenvolvimento cognitivo do aprendiz, ou seja, diagnosticar o quanto o aluno assimilou dos conteúdos apresentados em sala de aula e também de que maneira ele (re)organizou os conceitos. Sendo assim, a proposta desse estudo foi verificar por meio da percepção dos alunos, a eficácia e a potencialidade dos mapas conceituais na organização e compreensão dos conteúdos nas aulas de Literatura Brasileira. O estudo foi desenvolvido a partir de uma amostra não probabilística de 25 alunos do Ensino Médio do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), que depois de elaborarem seus mapas conceituais acerca do conteúdo abordado em sala de aula, responderam a um questionário com perguntas relacionadas ao uso, eficácia e potencialidade da ferramenta. Ao final, por meio