Zonas ecologicas da amazonia
A Amazônia apresenta uma grande diversidade de paisagens naturais e culturais. Como proteger esta biosociodivercidade?
Um dos instrumentos é o zoneamento ecológico econômico (ZEE). Ele consiste na elaboração de um diagnóstico dos meios geobiofísicos e socioeconômicos. Inicia-se com o levantamento das formações sobre as características naturais, e depois é estabelecida a correlação entre esses elementos para delimitação de áreas com atividades específicas.
O ZEE, portanto, constitui-se em ferramenta para atingir o desenvolvimento sustentável. Por isso tem o desafio de conhecer a Amazônia na sua complexidade natural, social, econômica e cultural, e de estabelecer orientações sobre o uso do território, opondo-se aos antigos processos de ocupação da região.
As áreas protegidas da Amazônia
O território amazônico tem sido bastante explorado devido a abundancia e a diversidade de recursos naturais. Mas, existe uma vasta extensão de terras protegidas por leis, que são chamadas de espaços territoriais especialmente protegidos ou simplesmente áreas protegidas. Mas de 2 milhões de km² de terras na Amazônia são áreas protegidas.
As áreas protegidas são sempre criadas com objetivos de conservação da natureza e em alguns casos a permanência das populações tradicionais.
São áreas consideradas protegidas: as terras indígenas, as unidades de conservação e os territórios quilombolas, áreas incluídas no PNAP ( plano nacional de áreas protegidas).
Terras indígenas (TI)
As áreas indígenas são, na verdade, patrimônio da união, mas a posse e o direito de usufruir os recursos naturais ali presentes pertencem unicamente aos índios.
A demarcação das terras serve para que o direito dos índios pelo uso e permanência na terra seja garantido juridicamente. No entanto, essa área geralmente é alvo de interesses empresariais, por possuírem grandes riquezas naturais. Há também o problema das sobreposições,